Arch Enemy é uma banda sueca de death metal com influências de thrash metal, formada em 1995.
O Arch Enemy é uma das
principais bandas deste subgênero do heavy metal que se convencionou
chamar de ‘death metal melódico’, em virtude principalmente de elementos
melódicos provenientes do heavy metal tradicional, do power metal, do
heavy rock e até mesmo do hard rock dos anos 70 e 80. Neste sentido, uma
das características principais do Arch Enemy são os riffs de guitarra
compostos por Michael Amott, que são ao mesmo tempo pesados e melódicos.
Primórdios e o álbum Black Earth (1996-1997)
O primeiro álbum da banda,
intitulado “Black Earth”, foi lançado pela já falida Wrong Again Records
em 1996. O álbum obteve um certo sucesso no Japão, tendo uma certa
divulgação do primeiro single com o primeiro videoclip da banda, “Bury
Me an Angel”, apresentado na MTV, como também um certo sucesso na
Suécia. A essa altura, o Arch Enemy era mais um “projeto solo” do que
uma banda: Michael escrevia todas as músicas, e também tocava baixo nas
gravações, ao contrário do que era divulgado no álbum, que tinha o
vocalista Johan Liiva como o baixista. Michael Amott revelou, mais
tarde, que ele teria divulgado a formação com Johan Liiva no baixo para
deixar o Arch Enemy com uma aparência de uma “verdadeira banda”. Muitos
consideram esse álbum o mais agressivo da banda, um traço que foi
sofisticado com o passar do tempo, mas nunca abandonado.
Stigmata, Burning Bridges e Gossow (1998-2000)
Após o lançamento do álbum Black
Earth, a banda mudou de selo, assinando contrato com a Century Media.
Em 1998, a banda lançou o álbum Stigmata, com novos integrantes, sendo
eles o baixista Martin Bengtsson e o baterista Peter Wildoer. Esse álbum
obteve um público e atenção maiores, ganhando popularidade na Europa e
também na América. Esse também foi o primeiro álbum da banda lançado
mundialmente.
Em 1999, mudança na formação.
Sharlee D’Angelo substitui Martin Bengtsson e também sai o baterista
Peter Wildoer, sendo substituído por, novamente na banda, Daniel
Erlandsson, como membro oficial dessa vez. Burning Bridges, o terceiro
álbum de estúdio da banda, foi lançado, já seguido do Burning Japan Live
1999, álbum ao vivo, primordialmente lançado somente no Japão, mas, a
pedido dos fãs, teve também seu lançamento mundial. Durante a tour do
Burning Bridges, Sharlee D’Angelo foi, temporariamente, substituído por
Dick Lövgren (Meshuggah, ex-Armageddon) e depois por Roger Nilsson
(ex-Spiritual Beggars, Firebird, The Quill). O álbum Burning Bridges
marcou uma mudança no som da banda, com a opção, agora, de um som mais
melódico, mantendo, ainda assim, o som pesado do Death Metal dos dois
primeiros álbuns.
Em novembro de
2000, o vocalista Johan Liiva foi convidado a sair da banda, pois,
segundo Michael Amott, a mesma precisava de um frontman mais dinâmico, e
Liiva não tinha uma performance satisfatória, condizente com o resto da
banda. Liiva foi substituído, sem muita demora, pela jornalista alemã e
vocalista de death metal Angela Gossow, que havia entregue uma fita
demo para Christopher Amott no começo do mesmo ano numa entrevista que
Angela fez com Christopher. Gossow provou ser uma competente cantora e
foi bem recebida pela maioria dos fãs.
Wages of Sin e Anthems of Rebellion (2001-2003)
O primeiro álbum lançado com
Gossow no vocal foi o Wages of Sin, lançado em 2001. Em dezembro do
mesmo ano, a banda participou do concerto “Japan’s Beast Feast 2002”,
tocando ao lado de Slayer e Motörhead. Anthems of Rebellion, segundo
álbum com Gossow, foi lançado em 2003 e trouxe algumas inovações, como
um segundo vocal cantando em harmonia com o de Gossow, como nas faixas
“End of the Line” e “Dehumanization”. Em novembro do ano seguinte, 2004,
a banda lançou o EP Dead Eyes See No Future
Doomsday Machine (2004-2006)
Em junho de 2005, a banda
terminou a gravação do sexto álbum, Doomsday Machine. Em julho do mesmo
ano, o guitarrista Christopher Amott deixou a banda para focar-se na sua
vida pessoal. Foi substituído temporariamente pelo guitarrista Gus G.
(ex-Dream Evil, Firewind), e depois por Fredrik Åkesson em setembro de
2005. Christopher retornou, permanentemente, em março de 2007, um pouco
antes da banda entrar novamente nos estúdios para a gravação do novo
álbum com o produtor Fredrik Nordström (que produziu álbuns de bandas
como In Flames e Soilwork)).[2] Åkesson saiu para se tornar o
guitarrista solo da banda Opeth, em maio de 2007. O primeiro álbum,
Black Earth, foi relançado em 24 de abril de 2007, com Liiva no vocal.
Rise of the Tyrant
O sétimo álbum da banda,
intitulado Rise of the Tyrant, foi lançado em 24 de setembro de 2007 na
Europa e no dia seguinte nos EUA. Rise of the Tyrant ficou em 84º lugar
no Billboard 200, ultrapassando o álbum Doomsday Machine, que ficou mais
abaixo na parada, fazendo maior publicidade da banda. Gossow comentou
que o álbum tem mais emoção e menos vocais duplos, como também menos
processamento vocal, deixando o álbum mais “cru”. A banda tocou no
Bloodstock Open Air Festival em agosto de 2007, com Sabbat e In Flames,
com o festival sendo comandado pela banda Lacuna Coil. Finntroll e a
banda costa-riquenha Sight of Emptiness estavam entre as bandas do
festival. Depois, o Arch Enemy tocou na tour Black Crusade, no final de
2007, com as bandas Machine Head, Trivium, DragonForce e Shadows Fall.
Com isso, Michael Amott comentou no site da banda que “esse será o
primeiro show na Europa após o lançamento do nosso novo álbum”. Em março
de 2008, a banda teve um show filmado, em Tóquio, Japão para o DVD ao
vivo “Tyrants of the Rising Sun”. Também participaram da turnê Defenders
of the Faith em abril de 2008 com Opeth e DevilDriver, enquanto 3
Inches of Blood abria os shows para eles. Depois, mais uma turnê, a
Tyranny and Bloodshred, em maio de 2008, dessa vez com Dark
Tranquillity, Divine Heresy e Firewind, a última como suporte.
The Root of All Evil (2009–2010)
Mais tarde, em setembro de 2008,
o guitarrista Michael Amott anunciou que a gravação da bateria pro novo
álbum estaria quase completa. O álbum teria 12 músicas regravadas da
época em que Gossow ainda não era a vocalista, com material pré-datando
Sharlee como o baixista. Em 6 de março de 2009, a banda tocou no
festival anual Dubai Desert Rock Festival, com as bandas Opeth, Chimaira
e Motörhead. The Root of All Evil foi lançado em 28 de Setembro de
2009, seguida de uma turnê na Ásia e Austrália, que ainda levou a banda
pela primeira vez à Nova Zelandia.
Khaos Legions (2011)
Durante uma entrevista realizada
em Setembro de 2010, Angela Gossow anunciou que a banda voltaria ao
estúdio em Dezembro do mesmo ano para a gravação de um novo álbum. Com
data de lançamento prevista para Maio de 2011, o nome provisório do
álbum é Khaos Legions. CD lançado no meio do ano passado sendo já um dos
mais vendidos pela banda.